Propósitosssssssss!!!!

OS SEUS HÁBITOS DIZEM QUEM VOCÊ É

Um tema que é central nas nossas decisões e comportamentos são os hábitos! Curiosamente, é um assunto que não tem merecido grandes estudos por parte da psicologia, sabendo-se ainda muito pouco sobre matéria.

Todavia, a nossa vida depende dos hábitos que adquirimos, em particular os dos primeiros anos pois vão determinar parte daquilo que fará a nossa personalidade.

Todos sabemos o que é um hábito. Mas como se forma? Pois é uma soma de "experiências" repetidas mais "acções" repetidas. Curiosamente, a maioria dos hábitos são contraídos sem a intervenção da nossa escolha consciente e racional (tenha atenção a esse pormenor).

Pense num qualquer hábito seu e tente lembrar-se quando e como o adquiriu. Verá que é a memória que forma os hábitos e os "regista". O problema maior é quando os hábitos são de sinal negativo e só nos trazem problemas. Em linguagem popular são os "maus hábitos". Alguns tornam-se vícios e deles ficamos dependentes.

Há muitos hábitos que são induzidos pela educação. Até a atividade de estudar se torna num hábito. Quando isso não acontece, o "estudar" pode tornar-se mais penoso e menos produtivo. Da mesma forma, a nossa autonomia é um hábito. Aprende-se a ser autónomo. Como também se aprende a ser inibido e envergonhado.

Assim, muito do que aprendemos transformam-se em hábitos (até o saber falar um idioma estrangeiro).

Os hábitos presentam uma vantagem para o cérebro: exigem menos esforço psicológico e neurológico. Saber conduzir um automóvel só se torna mais fácil quando atinge a categoria de hábito. Então não precisamos de nos concentrar conscientemente no que o nosso corpo tem de fazer para acelerar, travar, mudar de velocidade, etc. O hábito conduz-nos então a uma espécie de "piloto automático" libertando o cérebro e a concentração para outras atividades.

Para terminar esta nota fica uma última informação: há 3 tipos de hábitos, sabia? Há os HÁBITOS AFETIVOS (que vão ajudar a formar o nosso caráter e que se relaciona com a ética); os HÁBITOS COGNITIVOS (tais como crenças, atitudes, etc.) e os HÁBITOS OPERATIVOS (incluem a chamada inteligência emocional, a vontade, o comportamento moral, a virtude e os vícios).

Podemos então concluir que se muito do que fazemos é assegurado por hábitos e se estes intervêm até na formação do carácter (entre muitas outras coisas) então eles revelam muito do que somos.